Preços sobem 9,53%, mesmo com desaceleração em agosto

Apesar da leve redução no ritmo da inflação, a alta de 9,53% em doze meses ainda é a maior desde 2003

Agência Brasil
10/Set/2015
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Preços sobem 9,53%, mesmo com desaceleração em agosto

A inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acumulada em 12 meses, ficou em 9,53% em agosto deste ano. A taxa é superior ao teto da meta da inflação do governo federal para este ano, que é de 6,5%. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em julho, a taxa acumulada em 12 meses, chegou a 9,56%.

O IPCA acumula taxa de 7,06% em um ano, a maior desde 2003 (7,22%). Considerando-se apenas o mês de agosto deste ano, a inflação ficou em 0,22%, a menor para o mês desde 2010. Em julho deste ano, a taxa alcançou 0,62%. Em agosto do ano passado, a taxa ficou 0,25%.

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No setor de transportes, onde houve deflação, a quedas de preços dos automóveis usados (-1,03%), pneus (-1%) e acessórios e peças (-0,96%) seguraram a variação negativa.

Outro grupo com contribuição importante para o recuo do IPCA foram os alimentos, que passaram de uma inflação de 0,65% em julho para uma deflação de 0,01% em agosto. Entre os produtos que ajudaram a provocar uma queda de preços nos alimentos estão a batata-inglesa (-14,75%), o tomate (-12,88%) e a cebola (-8,28%).

Depesas com habitação tiveram impacto mais importante no recuo da taxa de julho para agosto, pois a inflação desse grupo caiu de 1,52% para 0,29%, resultante, principalmente, da queda de preços da energia elétrica (-0,42%).

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