Inflação afeta bolso de 94% dos brasileiros

Mais da metade da população está economizando no uso de produtos e trocando as marcas para gastar menos, revela levantamento Ipsos/ACSP

Redação DC
14/Abr/2016
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Inflação afeta bolso de 94% dos brasileiros

A alta do custo de vida já pesa no bolso de praticamente todos. Segundo pesquisa do Instituto Ipsos encomendado pela Associação Comercial de São Paulo, 94% dos brasileiros sentem o impacto da inflação em maior ou menor grau.

Cerca de 58% entendem que a escalada dos preços afeta muito seu orçamento; outros 30% sentem um impacto moderado e 6% acreditam que o reflexo da inflação anda é limitado.

“É inegável que o custo de vida tem subido fortemente, o que compromete o orçamento das famílias, obrigando-as a adotar novos hábitos de consumo. E, se elas começam a gastar menos, consequentemente o varejo passa a vender menos”, comenta Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). 

Para enfrentar a alta dos preços, o jeito é mudar os hábitos de consumo. 64% dos entrevistados disseram estar reduzindo o uso dos produtos, para gastar menos e render mais. 54% estão trocando seus produtos preferidos por marcas mais baratas e 44% estão comprando em menor quantidade.

“Do mesmo jeito que o consumidor se adapta à nova realidade, os varejistas têm de fazer o mesmo. Eles precisam ficar atentos a essas mudanças, alterando seu mix de produtos e focando no atendimento”, aconselha Burti. “É preciso monitorar constantemente o perfil do consumidor”, complementa. 

Entre os vilões da inflação estão os alimentos, responsáveis por 0,32 p.p. da alta de 0,43% do IPCA em março. “Os alimentos consomem uma fatia grande dos gastos familiares e, portanto, não é à toa que os consumidores sentem tanto essa elevação”, diz Burti. “Quanto maior o impacto sentido, mais drásticas são as mudanças que as pessoas precisam realizar em seus hábitos de consumo”. 

“É inegável que o custo de vida tem subido fortemente, o que compromete o orçamento das famílias, obrigando-as a adotar novos hábitos de consumo. E, se elas começam a gastar menos, consequentemente o varejo passa a vender menos”, comenta Burti. 

“Do mesmo jeito que o consumidor se adapta à nova realidade, os varejistas têm de fazer o mesmo. Eles precisam ficar atentos a essas mudanças, alterando seu mix de produtos e focando no atendimento”, aconselha Burti. “É preciso monitorar constantemente o perfil do consumidor.”

 

A PESQUISA FOI ELABORADA COM BASE EM 1,2 MIL ENTREVISTAS DOMICILIARES EM 72 MUNICÍPIOS

 

 

 

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