Taxa de desemprego fica em 6,5% no trimestre até janeiro, diz IBGE

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.343 no período, alta de 3,7% na comparação anual

Estadão Conteúdo
27/Fev/2025
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Taxa de desemprego fica em 6,5% no trimestre até janeiro, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,5% no trimestre encerrado em janeiro de 2025, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 27/2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o menor índice para um trimestre encerrado em janeiro desde 2014, quando a taxa também foi de 6,5%. Um ano antes, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,6%. No trimestre encerrado em outubro de 2024, a taxa de desocupação estava em 6,2%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.343 no trimestre encerrado em janeiro de 2025. O resultado representa alta de 3,7% em relação ao mesmo período um ano antes.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 339,5 bilhões no trimestre até janeiro, alta de 6,2% ante o trimestre encerrado em janeiro de 2024.

DESEMPREGADOS

O Brasil perdeu 641 mil postos de trabalho no trimestre até janeiro de 2025, ante os três meses até outubro de 2024. Trata-se de um recuo de 0,6% na ocupação ante o trimestre anterior. Com isso, a população ocupada somou 102,97 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro.

Em um ano, porém, houve alta de 2,4%, e 2,37 milhões de pessoas encontraram uma ocupação. Já a população desocupada aumentou em 364 mil pessoas em um trimestre, totalizando 7,2 milhões de desempregados no trimestre até janeiro.

Em um ano houve redução de 13,1% nesse grupo, e 1,1 milhão de pessoas encontraram emprego.

A população inativa ou fora da força de trabalho, por sua vez, somou 66,75 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro, 640 mil a mais do que no trimestre anterior (+1%).

Na comparação com um ano atrás, informou o IBGE, esse contingente teve alta de 0,3%.

O nível da ocupação - porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar - ficou em 58,2% no trimestre até janeiro, 0,5 ponto porcentual abaixo do registrado no trimestre encerrado em outubro, e 0,9 ponto porcentual acima do nível registrado um ano antes, em janeiro de 2024.

DESALENTO

O Brasil registrou 3,183 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em janeiro de 2025. A população desalentada cresceu 4,8% no trimestre (mais 147 mil pessoas) e teve redução de 10,9% (menos 389 mil pessoas) no ano.

A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.

 

IMAGEM: Paulo Liebert/AE

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