Juros médios do cheque especial chegam a 337,15% ao ano

Em abril, as taxas de balcão dos bancos públicos subiram, segundo o Procon, que pesquisa informações de sete instituições

Agência Brasil
12/Abr/2016
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Juros médios do cheque especial chegam a 337,15% ao ano

O uso do dinheiro disponibilizado aos correntistas por meio de cheque especial ficou mais caro em abril nos dois bancos públicos - Caixa Econômica Federal (CEF) e Banco do Brasil (BB) - entre sete instituições pesquisadas pelo Procon de São Paulo, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo. 

A taxa média do cheque especial, apurada nestes bancos, ficou em 13,08% ao mês, o que significa uma elevação de 0,06 ponto percentual sobre o índice de março último (13,02%). Ao ano, esta taxa média atinge 337,15% - superior à média anual de fevereiro divulgada pelo Banco Central, que considera informações todos os bancos do país.

Na Caixa, a taxa de juros do cheque especial subiu de 12,29% para 12,59% e, no BB, de 11,99% para 12,09%. No banco Santander a taxa ficou em 14,95%. No HSBC, 14,67%; no Bradesco 12,63%; no Itaú, 12,61%; na Caixa, 12,59%; no Banco do Brasil, 12,09% e no Safra, 12%.

OUÇA: PODCAST| Como sair da dívida do cheque especial

EMPRÉSTIMO PESSOAL

Já na modalidade de empréstimo pessoal, os juros ficaram estáveis nos sete bancos com a taxa média em 6,48%.

No Banco Santander, a taxa sobre o empréstimo pessoal permaneceu em 8,49%; no HSBC, 7,3%; no Bradesco, 6,67%; no Itaú, 6,43%; na Caixa, 5,5%; no Banco do Brasil, 5,6%, e no Safra, 5,4%.

LEIA MAIS: Brasileiros se endividam no cartão e no cheque especial simultaneamente

Em sua nota técnica, o Procon alerta ao consumidor para que fique atento aos custos sobre a utilização tanto do cheque especial quanto do empréstimo e observa que o valor final a ser pago aos bancos pode ser maior do que os rendimentos de diversas aplicações financeiras, principalmente, aos da poupança

Diante disso, os analistas do Procon recomendam ser mais vantajoso para quem tem essas aplicações retirar as reservas aplicadas para o pagamento de dívidas do que recorrer às linhas de crédito dos bancos.

FOTO: Thinkstock

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