Franchising faturou R$ 70,2 bilhões no terceiro trimestre, informa ABF

O setor de franquias faturou R$ 70,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, alta de 12,1% na comparação com igual período do ano passado, quando a receita totalizou R$ 62,6 bilhões. Com o resultado, o faturamento acumulado em 12 meses variou positivamente 14,4%, passando de R$ 231,5 bilhões para R$ 264,874 bilhões.

As informações constam de balanço trimestral divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF). “Tivemos mais um trimestre de forte resultado, sustentando a curva de crescimento do franchising, com destaque para um consumidor mais aberto e confiante. O consumo fortalecido tende a levar mais vigor às operações na ponta e o franchising tem condições de atender esse movimento”, diz Tom Moreira Leite, presidente da ABF.

De acordo com o levantamento, entre julho e setembro foi verificado um crescimento de 4,8% no número de franquias inauguradas, na comparação com igual período de 2023. Também houve alta, de 1,5%, nas franquias encerradas, resultando em saldo positivo de 3,2%. No terceiro trimestre houve um acréscimo de 4.162 operações, levando o número total de franquias a 195.508.

Os repasses de franquias aumentaram 1,1% entre julho e setembro, ante 0,9% de igual período do ano anterior.

Na mesma comparação, o número de trabalhadores diretos do sistema de franquias passou de 1,645 milhão para 1,692 milhão. A ABF informou que o setor continua a enfrentar dificuldade na contratação e retenção de mão de obra.

SEGMENTOS

Todos os 12 segmentos analisados pela pesquisa cresceram no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2023. Entre os ramos que se destacaram nesse grupo, aparecem Entretenimento e Lazer, com faturamento 15,3% maior nessa comparação; Alimentação - Food Service, que cresceu 14,0% ; Limpeza e Conservação, alta de 13,0%;  Hotelaria e Turismo, e Saúde, Beleza e Bem-Estar, ambos com faturamento 12,7% maior em relação ao terceiro trimestre do ano passado; Educação (12,6%); Comunicação, Informática e Eletrônicos (12,4%), e Serviços e Outros Negócios (12,3%).

“Quando analisamos os segmentos, identificamos vários movimentos importantes: a demanda aquecida do food service, cujo hábito de alimentação fora do lar está cada vez mais profundo, as pessoas fortalecendo seus hábitos de lazer, as lavanderias se disseminando em vários formatos e uma demanda ampla por serviço. Isso tudo muito associado a uma retomada do poder de compra que abre caminho para um consumo mais sofisticado”, diz Moreira Leite.

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