Expectativa de investir e crescer aumenta entre pequenas e médias empresas

É o que constata a pesquisa ‘Perspectivas Empresariais’, da Boa Vista SCPC, realizada com cerca de mil executivos de todo o Brasil

Redação DC
03/Dez/2018
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Expectativa de investir e crescer aumenta entre pequenas e médias empresas

Embora historicamente seja maior o percentual de grandes empresas que apostam no crescimento do faturamento, chama a atenção a melhora do otimismo entre micro, pequenos e médios empresários.

É o que constatou a pesquisa ‘Perspectivas Empresariais’, da Boa Vista, realizada com cerca de mil executivos de todo o Brasil, no 3º trimestre de 2018. O que mostra uma mudança de humor entre os empresários destes três portes, principalmente.

De acordo com a pesquisa, no mesmo período de 2017, 40% dos médios empresários previam ter um faturamento maior em 2018.

Entrevistados agora no 3º trimestre, 54% têm a expectativa de faturar mais no próximo ano. Um salto de 14 pontos percentuais.

Mantendo a base de comparação, 35% dos micro e pequenos empresários previam faturar mais em 2018, e agora são 42%, em ambos os portes. Um crescimento de sete pontos percentuais, respectivamente. As tabelas contêm os detalhes.

Quando o recorte da pesquisa observou o setor de atividade, contatou-se que as de serviços são as que estão mais otimistas com relação ao faturamento.

Neste segmento, 48% dos entrevistados esperam faturar mais em 2019 (no 3º Tri/17 eram 37% os que esperavam faturar mais em 2018). O setor do Comércio permanece estável (42%) e o da Indústria teve uma pequena alta, passando de 40% para 42%, na mesma base de comparação.

Quando separados por porte, os empresários de micro, pequenas, médias e grandes empresas também se mostraram otimistas com relação aos investimentos para o próximo ano, na comparação ao 3º Tri/17. Os microempresários representam 35% contra 31%.

Os das pequenas empresas eram 24% e agora 38% os que preveem investir mais em 2019. O das médias agora são 39% contra 35% e os das grandes empresas 51%, contra 43%.

Já quando avaliado por setor, o empresário do segmento de Serviços é o que está mais confiante no aumento dos investimentos para o próximo ano.

No 3º trimestre do ano passado, 30% previam mais investimentos em 2018, já no 3º trimestre deste ano, 40% dos executivos acreditam que terão mais investimentos em 2019.

O empresário do comércio não esboçou a mesma animação e se manteve com percentuais praticamente iguais, na mesma base de comparação, passando de 36% para 35% quanto à perspectiva de crescimento.

Os executivos da Indústria preveem um salto de oito pontos percentuais em investimentos no negócio (de 27% para 35%, na mesma base de comparação).

Quando questionados sobre a perspectiva de inadimplência do negócio para o próximo ano, as grandes empresas foram a que se demonstraram mais pessimistas. 49% acreditam que a inadimplência cresça, contra 31% da pesquisa realizada pela Boa Vista no 3º trimestre de 2017.

Já 50% das médias, 40% das pequenas e 32% das microempresas acreditam que ficará igual a 2018. As tabelas têm as informações.

SETORES 

Por setor, 33% dos executivos que atuam em Indústrias acreditam que a inadimplência do negócio deve crescer em 2019. Eram 28% no 3º Tri/17.

34% dos que atuam no Comércio têm esta mesma visão, contra 26% na mesma base de comparação. E 28% dos que são de Serviços acreditam que terão mais dificuldades para honrar as contas de suas empresas, contra 34% no 3º Tri/17.

A percepção de que o endividamento da empresa irá diminuir em 2019 é unânime entre as empresas de todos os portes. No 3º Tri/17, 19% das micro tinham essa percepção para o próximo ano. Agora são 38%.

Das pequenas eram 25% e agora são 34%; das médias eram 29% e já neste novo levantamento são 43% as que esperam um endividamento menor. As grandes empresas eram 23% na pesquisa do 3º Tri/17 e na atual são 30% as que acreditam em um endividamento menor em 2019.

A expectativa de que o endividamento caia em 2018 também é maior em empresas de todos os setores na comparação com as que foram entrevistadas em 2017. As da Indústria saltaram de 30% para 40%. As do Comércio de 22% para 43% e de Serviços de 30% para 30%.

 

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