São Paulo abandonada....

A cidade acumula pequenos e grandes problemas para os quais a Prefeitura petista se mostra incompetente

Paulo Saab
10/Ago/2015
  • btn-whatsapp

A cidade de São Paulo parece abandonada.

Não se vê sinais de existência de autoridade pública nos mais comezinhos assuntos do cotidiano.

As ruas parecem, como já mencionei, “costelas de vaca”. Quando há asfalto e os buracos são tapados, fica desnível no leito carroçável. Repetindo-se à exaustão, fazem do trafegar pelas ruas da capital um exercício de resistência do veículo e do fígado do condutor.

Sim, falo de quem tem carros e anda pelas ruas da capital. A não ser na cabeça pequena de alguns próceres do governo municipal, andar de carro, ter carros, na cidade de São Paulo, é pecado.

Então, por que, para “inaugurar” outra malfadada ciclovia, nos baixos do Minhocão (entregue já com buracos e vazamentos na pista que expulsa pedestre das calçadas) o prefeito-poste Haddad foi de carro oficial, largou o veículo, andou um trecho de bicicleta e depois foi embora de novo no carro de prefeito?

As faixas de bicicletas nos bairros mofam abandonadas. Vez ou outra passa uma bicicleta.

As vias de transito intenso estão sufocadas pelo estreitamento da pista e pela redução de velocidade. Tudo feito sem explicações ou justificativas técnicas que não sejam a demagogia populista que emana do gabinete do alcaide.

Não sei se já houve, mas outro dia quase testemunhei uma bicicleta solitária descendo na direção da Rua Domingos de Morais para o Ibirapuera, na Rua França Pinto, cuja mão só sobe, em frente à Igreja de Santo Inácio, atropelar o pedestre que, obviamente, olhou na direção de onde vinham os carros. A bicicleta vinha na mão contrária.

São Paulo está assim. Tudo na mão contrária. E, obviamente, falo dos bairros de classe média. Nas periferias é pior.

Falta iluminação. As sarjetas, ruas, calçadas, imundas, quebradas, desniveladas.

Improviso de obras começadas, não se sabe para que, e interrompidas, largam cavaletes, cones, faixas de sinalização, ao longo de semanas ou meses, sem se saber o porquê de sua existência, atrapalhando pedestres e veículos.

Como a espetacular poesia musical de Paulo Vanzolini, de noite ou de dia rondo a cidade a procurar, não quem sumiu – porque somem aos milhares - mas algo que se possa dizer: aqui tem de fato a existência de vida inteligente vindo da municipalidade.

Nada...

Nos baixos dos viadutos e pontes da cidade multiplicam-se a olhos nus mini favelas e cracolândias, enquanto o prefeito-poste dá dinheiro e instala em hotéis de classe duvidosa viciados e quiçá traficantes, em nome de programa social que estimula o uso do crack.

A cidade, congestionada em tudo, é um deserto, um cemitério de ideias, planejamento, atitudes, enquanto atina no imobilismo populista de uma visão tacanha da cidade.

E, sabe-se, ainda, o prefeito-poste almeja reeleger-se.

É preciso candidatos sérios para enfrentar a onda de desgraças que assola a cidade faz tempo.

Marta quer voltar. Deus nos livre. De Haddad também.

Apresentam-se nomes de televisão.

Ó céus.

Só falta Tiririca aparece por aí pregando mais mediocridade e acabar eleito.

Pobre cidade de São Paulo.

Que destino. Depois de tanta grandeza, tanta decadência.

Será que merecida pelas escolhas que aqui se fazem?

O Diário do Comércio permite a cópia e republicação deste conteúdo acompanhado do link original desta página.
Para mais detalhes, nosso contato é [email protected] .

Store in Store

Carga Pesada

Vídeos

Alexandra Casoni, da Flormel, detalha o mercado de doces saudáveis

Alexandra Casoni, da Flormel, detalha o mercado de doces saudáveis

Conversamos com Thaís Carballal, da Mooui, às vésperas da abertura de sua primeira loja física

Entenda a importância de planejar a sucessão na empresa