Paulistanos se sentem inseguros; piora avaliação de Haddad
Apenas 7% deles consideram a cidade segura, de acordo com pesquisa. Também cresceu, de 40% para 56%, os que dizem que a administração do prefeito Fernando Haddad é ruim ou péssima
A percepção de segurança dos moradores de São Paulo caiu três pontos percentuais em 2015.
A pesquisa Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), divulgada nesta terça-feira (19/01), mostra que apenas 7% das pessoas que vivem na capital paulista consideram a cidade segura ou muito segura.
O levantamento, da Rede Nossa São Paulo, ouviu 1,5 mil pessoas entre 30 de novembro e 18 de dezembro de 2015. A pesquisa anterior, no final de 2014, apontou que 10% dos entrevistados consideravam a cidade segura.
Também caiu, de 37% para 23%, o percentual dos que acham que houve melhora na qualidade de vida na capital paulista. Além disso, aumentou, de 13% para 36%, os que consideram piora nas condições de bem-estar.
Subiu ainda o número de pessoas que mudariam de cidade se pudessem – passou de 57%, no levantamento anterior, para 68% nesta pesquisa.
PODER PÚBLICO
Caíram as avaliações relacionadas à atuação do Poder Público. Apenas 5% dos moradores de São Paulo aprovam, como ótima ou boa, as ações da Câmara Municipal. Para 71% dos entrevistados, o trabalho dos vereadores é ruim ou péssimo.
Em relação à administração do prefeito Fernando Haddad, caiu de 15% para 13% os que avaliam o governo como ótimo ou bom. De 45% para 31%, os que consideram regular. Aumentou de 40% para 56% os que dizem que a administração é ruim ou péssima.
Sobre a crise hídrica que atinge a cidade ao longo dos últimos dois anos, aumentou de 61% para 67% os que creditam o problema à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Para 45% da população, a falta de água foi provocada por falta de planejamento do governo estadual. Na pesquisa anterior, o índice era 42%.
FOTO: Estadão Conteúdo