Herança maldita das esquerdas
Vão longe os dados estarrecedores de como os governos de esquerda quase destroçaram além da realidade, o futuro dos brasileiros. O Brasil se tornaria uma Venezuela graças ao lulopetismo
Dizem que no jornalismo o adjetivo é a prostituta das palavras. Há certo exagero nisso, mas sempre evitei o uso de adjetivos ao longo dos já 37 anos que tenho o privilégio de escrever neste Diário do Comércio.
Chamar de estarrecedoras, todavia, as informações apresentadas pelo Secretário de Desestatização (ou no vulgo popular, Desratização) Desinvestimento e Mercados, do Ministério da Economia, Salim Mattar, é minimizar o impacto dos números, frios, cruéis, por eles apresentados, sobre como os governos anteriores, de esquerda, deixaram o país em 1 de janeiro passado, quando tomou posse o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Sem medo de errar eu desfilaria aqui mais meia dúzia, no mínimo, de adjetivos sobre como as esquerdas destruíram de fato o país nas últimas décadas, mas vou deixar que os números apresentados pelo integrante da equipe econômica, falem por si só.
O espaço aqui não comporta a riqueza de dados apresentados. Assim, indico aos leitores que procurem a íntegra da palestra proferida em setembro passado num encontro empresarial de Minas Gerais (Minascon 2019) no Youtube.
Utilizo de saída a expressão “que absurdo”, para poupar o leitor da exclamação a cada informação prestada. Não estivesse a grande imprensa nacional contaminada pela crise de abstinência das verbas públicas fartas de antes, cortadas pelo atual governo, e essa palestra com seu conteúdo seria pauta para cobertura total.
DADOS
A Constituição Federal de 1988, portanto já sob a égide de governos “sociais” contém 90 direitos e apenas 7 deveres.
A legislação herdada: 5,9 milhões de normas. 390.726 delas, tributárias, ou seja, 46 por dia útil nos últimos 30 anos, contendo 4.387.853 artigos.
O déficit dos fundos de pensão dos servidores federais é de 61 bilhão de reais, referentes a Petros ,Funcep, Previ e Postalis, que totalizam cerca de 900 mil empregados públicos. Significa que cerca de 200 milhões de brasileiros vão pagar para repor a má gestão do fundo de 900 mil pessoas ligadas ao poder público. Foi o maior programa de transferência de renda do mundo.
A taxa de desemprego herdade era de mais de 12 milhões de brasileiros, todos da iniciativa privada. Nenhum do setor público. Do setor privado para uma minoria no setor público.
O rombo do BNDES estava em 196 bilhões de reais. Só para a Odebrecht foram 27 bilhões de reais perdidos. Dinheiro que a empreiteira tomou a juros bem abaixo do mercado para construir obras (que nunca foram pagas) no exterior, em direcionamento do então governo de esquerda, para ditaduras socialistas amigas. Do BNDES a Odebrecht pegou 10 bilhões. Do Banco do Brasil 9,6 bilhões e da Caixa Federal 7,5 bilhões de reais. Dinheiro tirado dos brasileiros.
Durante as duas gestões petistas o número de servidores públicos federais diretos passou de 500 mil para 800 mil. Sem nenhuma melhoria para os serviços públicos. Não melhorou nada. Só piorou. Mas os votos nas urnas para a então legenda (criminosa, se sabe hoje) eram contados.
De 1980 para cá a arrecadação federal foi feita (ainda é) para pagar o custeio da máquina pública, sem sobras para investir na infraestrutura ou na qualidade de vida do cidadão.
Nos índices de desenvolvimento o Brasil deixado pelas esquerdas estava no seguinte ranking: índice Internacional de Direito de Propriedade, 55º. Índice de Liberdade de Expressão,102º. Índice de Liberdade Econômica, 153º.
Nos último dez anos apenas 18 estatais dependentes de recursos do orçamento custaram aos contribuintes brasileiros 160 bilhões de reais. Sem contrapartidas.
O crime no Brasil, até o fim do governo de esquerda, contava uma guerra do Vietnã de mortos por ano no Brasil. Sessenta mil brasileiros mortos a cada ano. Sem nenhuma política oficial de combate à criminalidade. A de agora, do atual governo (observação do colunista) os remanescentes das gestões socialistas tentam impedir a todo custo. A quem interessa?
Vão longe os dados estarrecedores de como os governos de esquerda quase destroçaram além da realidade, o futuro dos brasileiros. O Brasil se tornaria uma Venezuela graças ao lulopetismo se o espírito libertário de sua população não tivesse freado nas urnas ano passado, ao eleger Bolsonaro. A sanha socialista de destruição para perpetuação no poder.
Há mais, muito mais. Assista, leitor, a íntegra da palestra no Youtube porque aí sim, e sem depender da mídia viciada, estará bem informado sobre o que os socialistas fizeram com nosso país.
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