Empresas querem atrair R$ 3 bi com IPOs

As três ofertas previstas para o início de fevereiro servirão como um termômetro de como está o apetite do investidor estrangeiro na Bolsa brasileira

Estadão Conteúdo
21/Jan/2017
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Empresas querem atrair R$ 3 bi com IPOs

A primeira janela do ano para emissão de ações no mercado brasileiro poderá ser a mais movimentada desde 2011, se forem concretizadas as aberturas de capital de Unidas e Movida, ambas do setor de locação de veículos, e da Hermes Pardini, de diagnósticos médicos.

Juntas, essas três ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) poderão alcançar R$ 3 bilhões.

Além de poderem marcar o início da retomada do mercado de capitais no Brasil, que viveu uma monotonia nos últimos anos, as três ofertas previstas para o início de fevereiro servirão como um termômetro de como está o apetite do investidor estrangeiro na Bolsa brasileira - cerca de 70% do volume ofertado em emissões de ensino acabam nas mãos de cotistas internacionais.

Na primeira janela do ano passado, que vai até o início de fevereiro, a Bolsa brasileira foi palco de uma oferta subsequente (follow on), a da BR Pharma, de R$ 400 milhões.

No entanto, essa operação, que ocorreu no modelo da oferta com esforços restritos, foi realizada no contexto de alto endividamento da empresa, sendo seu controlador, o banco BTG Pactual, subscreveu a totalidade das ações ofertadas, diluindo os demais acionistas. Ou seja: na prática, tratou-se de um aumento de capital privado.

Conforme as regras de listagem, até o início de fevereiro, as empresas podem ir a mercado apresentando, em seus prospectos, as informações financeiras atualizadas até o terceiro trimestre deste ano. Neste mesmo período de 2014 e 2015, não foi registrada na primeira janela do ano nenhuma oferta.

Em 2013, houve um IPO (Linx) e o follow on da Estácio. As duas operações movimentaram cerca de R$ 1,3 bilhão.

Em 2012, novamente, não houve nenhuma oferta de ações na primeira janela. Em 2011, foram a mercado Arezzo, SierraBrasil, Tecnisa, Autometal, BR Brokers, QGEP, Direcional e Magnesita. Somado, o volume movimentado foi pouco superior a R$ 4 bilhões.

FOTO: Thinkstock

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