Déficit primário do governo em fevereiro é de R$ 18,274 bilhões

Dado ficou acima das expectativas do mercado financeiro, que projetavam saldo negativo de R$ 17 bi. Por outro lado, receitas tiveram alta de 4,1% ante igual mês de 2018

Estadão Conteúdo
28/Mar/2019
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Déficit primário do governo em fevereiro é de R$ 18,274 bilhões

As contas do governo central registraram déficit primário de R$ 18,274 bilhões em fevereiro, o melhor desempenho para o mês desde 2015. Em igual mês do ano passado, o rombo havia sido de R$ 19,218 bilhões. O resultado reúne as contas do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central.

Ainda assim, o dado do segundo mês do ano foi pior do que a mediana das expectativas do mercado financeiro, que apontava um déficit de R$ 17,070 bilhões, de acordo com projeções de 21 instituições financeiras. O dado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas, que estava entre déficits de R$ 22,380 bilhões e R$ 9,200 bilhões.

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No sumário executivo, o Tesouro destaca que o resultado foi muito próximo das expectativas do Prisma Fiscal, que sinalizavam na mediana déficit de R$ 18,5 bilhões para o mês. De acordo com o documento, o rombo se explica pelo movimento sazonal de repartição de tributos com Estados e municípios.

No primeiro bimestre deste ano, o resultado primário foi de superávit de R$ 11,772 bilhões, o melhor resultado para o período desde 2013. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era positivo em R$ 11,624 bilhões. Em 12 meses até fevereiro, o governo central apresenta um déficit de R$ 122,2 bilhões - ou 1,74% do PIB.

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Para este ano, a meta fiscal admite um déficit de R$ 139 bilhões nas contas do governo central. Na semana passada, o governo anunciou um corte de R$ 29,8 bilhões no Orçamento para evitar o descumprimento da meta.

RECEITAS

As receitas do governo tiveram em fevereiro alta real de 4,1% em relação a igual mês do ano passado. Já as despesas tiveram aumento real de 2,3% na mesma base de comparação. No primeiro bimestre, as receitas do governo central avançaram 1,2% ante igual período de 2018, já descontada a inflação. Enquanto isso, as despesas caíram 0,1% na mesma base de comparação.

FOTO: Thinkstock

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