Cresce procura por crédito no 1º semestre

Apesar da alta de 2,1%, o resultado ficou aquém do aumento de 3,2% nos primeiros seis meses de 2016, de acordo com a Serasa

Estadão Conteúdo
11/Jul/2017
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Cresce procura por crédito no 1º semestre

A procura por crédito por pessoa física cresceu 2,1% no primeiro semestre deste ano, de acordo com a Serasa Experian.

A alta, contudo, ficou aquém do aumento de 3,2% nos primeiros seis meses de 2016, o que "denota um enfraquecimento", observa a entidade.

A despeito da expansão registrada na primeira parte deste ano, os economistas da Serasa Experian ponderam que os juros altos, o aumento do desemprego e a confiança deprimida diminuiu o ímpeto dos consumidores para procurar crédito.

Em junho de 2017, o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito teve alta de 2,2%, puxado principalmente pelos trabalhadores que têm menor rendimento.

Para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês, o avanço foi de 3,3%. Entre os trabalhadores que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil, a alta foi de 2,5%. Para a faixa entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, a expansão foi de 2,0%.

Para aqueles que recebem entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais, o crescimento foi de 1,8% e, para os que recebem de R$ 5 mil a R$ 10 mil, a alta foi de 1,5%. Já os consumidores com renda mensal acima de R$ 10 mil, a demanda por crédito cresceu 1,6% em junho deste ano.

A alta da demanda do consumidor por crédito no sexto mês foi verificada em todas as regiões. As taxas mais elevadas foram observadas no Norte (6,2%), Nordeste (5,2%) e Sul (3,3%). No Centro Oeste, a expansão foi de 1,2% e de 0,5% no Sudeste.

SEMESTRE 

Ainda houve expansão no primeiro semestre entre as seguintes categorias de consumidores assalariados: 4,1% (até R$ 500/mês); 3,2% (de R$ 500 a R$ 1 mil); 1,4% (de R$ 1 mil a R$ 2 mil); 0,3% (de R$ 2 mil a R$ 5 mil); e 0,2% (mais de R$ 10 mil).

Já a faixa de trabalhadores que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais houve retração de 0,4% na demanda por crédito no primeiro semestre.

Por região, a procura por crédito por pessoa física cedeu apenas no Centro Oeste, com declínio de 1,5%. Nas demais, houve crescimento de 4,0% no Norte; 4,8% no Nordeste; 2,7% no Sul; e 1,4% no Sudeste.

*FOTO: Thinkstock

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