Confiança dos comerciantes cresce 0,7 ponto em dezembro

Já os empresários da construção civil estão mais pessimistas em relação aos próximos meses, de acordo com os dados da FGV

Agência Brasil
23/Dez/2016
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Confiança dos comerciantes cresce 0,7 ponto em dezembro

O  Índice de Confiança do Comércio da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou o ano de 2016 em alta, ao subir 0,7 ponto em dezembro. O indicador atingiu 79 pontos em uma escala de zero a 200.

O desempenho positivo do indicador concentrou-se em cinco dos 13 segmentos do comércio. Os empresários estão mais confiantes no futuro, comportamento mostrado pela melhora de 1,2 ponto do Índice de Expectativas, que atingiu 90,6 pontos. O otimismo com as vendas nos três meses seguintes subiu 3,1 pontos.

Já o Índice de Situação Atual subiu 0,2 ponto e atingiu 68,3 pontos, ainda em patamar próximo do mínimo histórico. Houve um aumento de 1,5 ponto com a melhora da satisfação das empresas com a situação atual dos negócios.

CONSTRUÇÃO

Já o Índice de Confiança da Construção, medido também pela FGV, recuou 0,8 ponto e chegou a 71,6 pontos em dezembro deste ano, em uma escala de zero a 200 pontos. O indicador está em queda há três meses e este é o menor patamar desde julho deste 2016 (70,7 pontos).

De acordo com a FGV, a queda da confiança do empresário da construção civil foi motivada pelo maior pessimismo em relação aos próximos meses. O Índice de Expectativas caiu 1,5 ponto e alcançou 80 pontos, devido principalmente à queda de 2,4 pontos das perspectivas de demanda para os próximos três meses.

A confiança em relação ao momento presente recuou apenas 0,1 ponto, chegando a 63,7 pontos. O principal componente que justifica a leve queda foi o desempenho negativo da avaliação sobre a situação atual da carteira de contratos, que caiu 0,2 ponto.

CONSUMIDOR

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) também recuou em dezembro. A queda foi de  5,8 pontos e o índice atingiu 73,3 pontos, em uma escala de zero a 200. Este é o menor patamar do indicador desde junho deste ano.

A satisfação dos consumidores com a situação presente, medida pelo Índice da Situação Atual, recuou 3,8 pontos e atingiu 64,1 pontos, o menor já registrado pela FGV. Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança em relação ao futuro, recuou 6,9 pontos e chegou a 80,8 pontos.

O componente que mais contribuiu para a queda do Índice de Confiança do Consumidor em dezembro deste ano é o que mede o otimismo em relação à situação financeira das famílias no futuro, com queda de 7,7 pontos.

A avaliação do consumidor sobre a situação financeira da família também piorou. O indicador  caiu 4,9 pontos atingindo 57,5 pontos, o menor valor desde julho desse ano (57,2). Entre os itens que integram o ICC, o que mais contribuiu para a queda do índice em dezembro é o que mede o otimismo em relação à situação financeira das famílias no futuro, com queda de 7,7 pontos em dezembro.

Na separação dos resultados por faixas de renda, a redução de confiança foi generalizada. O recuo mais expressivo ocorreu no caso dos consumidores na faixa de renda familiar mensal mais elevada, acima de R$ 9.600.

*Com informações de Estadão Conteúdo

FOTO: Thinkstock

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