Custo de vida sobe 0,36% em São Paulo em agosto
De janeiro a agosto deste ano, o índice do Dieese acumula alta de 5,31%
Em agosto, o custo de vida na cidade de São Paulo ficou um pouco mais alto e cresceu 0,36% em relação ao mês anterior.
Segundo o Índice do Custo de Vida (ICV), que foi divulgado nesta segunda-feira (12/09) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), as maiores altas no mês de agosto foram registradas nos grupos alimentação (0,78%), habitação (0,52%) e transporte (0,39%).
Houve alta também nos grupos educação e leitura (0,06%), saúde (0,03%) e recreação (0,36%).
Os preços caíram nos grupos equipamento doméstico (-1,22%), vestuário (-0,96%), despesas pessoais (-0,75%) e despesas diversas (-0,28%). De janeiro a agosto deste ano, o índice acumula alta de 5,31%.
EDUCAÇÃO E SAÚDE SUPERAM INFLAÇÃO, APURA FECOMERCIOSP
O setor de educação registrou elevação de preços de 7,10% e o de saúde de 7,77% de janeiro a julho, superando a média da inflação nos primeiros sete meses de 2016, de acordo com o Índice de Preços de Serviços (IPS), divulgado nesta segunda-feira (12/09).
Junto com o Índice de Preços do Varejo (IPV), o indicador compõe o Custo de Vida por Classe Social para a Região Metropolitana de São Paulo (CVCS), pesquisa mensal da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Os preços dos serviços medidos pelo IPS subiram em média 4,10% de janeiro a julho.
As maiores altas foram nos itens saúde e cuidados pessoais (7,77%), educação (7,10%) e habitação (4,25%). O item serviços representam 48,5% no CVCS e o peso destes grupos somados no IPS chega a quase 50%, sendo 26% de habitação, 11% de saúde e cuidados pessoais e 11% para educação.
Com relação à saúde, o grupo de serviços médicos e dentários acumula aumento de 5,18% nos setes meses de 2016, tendo como destaque os subitens dentista (5,92%) e fisioterapeuta (6,44%). Já os grupos serviços laboratoriais e hospitalares e plano de saúde acumulam alta de 9,98% e 7,38%, respectivamente.
No segmento educação, as maiores altas foram observadas no subitem cursos regulares (7,33%), com as maiores variações em Educação infantil (12,67%), Ensino fundamental (10,8%) e Ensino superior (10,64%). Em seguida, aparece o item cursos diversos (6,22%), com maiores altas nos cursos preparatórios (11,71%) e curso de idioma (8,34%).
Para a FecomercioSP, a alta de preços nesses dois grupos compromete ainda mais o orçamento das famílias, pois tratam-se de serviços de necessidade básica e que dificilmente podem ser suprimidos sem comprometer o bem-estar.
De acordo com o levantamento, na análise por classe social, as famílias que possuem maior rendimento são as que mais destinam uma porcentagem da renda para os serviços de saúde e as que possuem rendimento inferior recorrem a tratamentos no sistema público de saúde.
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Atualizado às 16h15