Reforma da Previdência será debatida na Fecomercio
Tema polêmico, as mudanças apresentadas recentemente pelo governo para tentar reduzir o buraco da previdência social divide opiniões
A previdência deve fechar o ano com um rombo de R$ 100 bilhões -a maior despesa do governo federal. E com a tendência de envelhecimento da população, esse déficit vai aumentar. Reformular o sistema previdenciário se faz necessário nesse contexto.
A reforma da previdência desenhada pelo governo vem para tentar reduzir o risco de insolvência, mas com medidas agressivas, que dividem opiniões. Para José Pastore, especialista em relações do trabalho, é um mal necessário.
“Algo precisa ser feito para amenizar os efeitos da mudança demográfica. A proposta é dura, mas necessária para garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário”, diz o especialista.
Pastore debaterá o tema da Previdência em evento realizado nesta sexta-feira (16/12), na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do estado de São Paulo (Fecomercio-SP).
Com ele estarão Clemente Ganz Lúcio, Diretor Técnico do Dieese, o economista Paulo Tafner e José Cechin, do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Fecomercio.
Entre os temas abordados no encontro estão as aposentadorias precoces, os problemas dos diferentes regimes de aposentadoria em vigor, o elevado gasto com a previdência em comparação com outros países, entre outros pontos.
A proposta de reforma da Previdência, apresentada no último dia 5 pelo governo, estabelece idade mínima de aposentadoria aos 65 anos para homens e mulheres. Além disso, para ter o benefício integral, será preciso respeitar a fórmula 85/95.
“A definição da idade mínima em 65 anos, que foi igualada para homens e mulheres, além da definição de um regime comum para praticamente todos, incluindo os servidores públicos, foram os grandes avanços da proposta apresentada”, diz Pastore.
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